Assim lhe chama o Pedro Mirão, o namorado da minha Mãe, à casinha dele perto do cabo com esse
nome.
Era um sábado nublado em Lisboa, mas do outro lado um lindo dia de sol. A minha Mãe desafiou os filhos mais velhos para virem conhecer "Espichel", que já todos tinham ouvido falar. Eles já lá estavam com a minha irmã Beatriz.
Eu e o Miguel trouxemos a Zara, a cadela, que conheceu a Risca, a cadela do Pedro, toda castanha com uma risca branca na cabeça.
O almoço foi bem variado: muitas saladas, bôla, cogumelos...
No fim, subimos todos por um carreirinho com binóculos e uma mantinha, de lá se vê: o Cristo-Rei,
a Lagoa de Albufeira, a Fonte da Telha, etc...
Ainda espreitámos a Praia da Foz, rica em fósseis, de mar bravíssimo.
Eu e o Miguel ficámos para jantar.
Enquanto não jantávamos, o Pedro pegou na guitarra e deu um
ganda show e disse que se ia juntar ao meu Pai. Eh eh! Let's go!
Foi um lindo dia de sol para mim e para todos.
Obrigada, Pedro, por fazeres a minha Mãe tão feliz!
Há 37 anos, a 25 Abril de 1974, o meu Pai estava na Tropa e foi guardar a RTP. Pensei que era por um dia ou dois. Afinal foi por quinze, pois podia haver contra-revolução.
Já estava tentava a mandar o Miguel para ver este filme com os irmãos dele, porque isto é filme para homens. Mas depois até se viu bem... Os ET eram viscosos mas de resto não estava mal...
Um filme francês bem curioso e divertido acerca duma tournée de espectáculos chamados "burlescos".
Mais um regresso a Cascais, aos seus palacetes junto ao mar... Esta minha nova caneta dá-me oportunidade de desenhar na tela, o que torna os quadros mais ilustrados e também mais demorados. Como sou um pouco impaciente, às vezes faz-me sofrer!
Um filme de animação mais virado para esta época pascal, pois é passado numa Fábrica de doces. Onde? Na Ilha de Páscoa! Este filme fala também de filhos degenerados que mais tarde acabam por ser perdoados, quando acham o seu caminho.
Já nem sei bem quando os comprei. Talvez no Natal de 2010. As biqueiras estavam feias de tão gastas. Quase que não os tiro dos pés. Pudera, são uns Camper! Já é o segundo par destes que compro. A minha prima Aurora compra pela net, mas eu não sei se me aventuro. Parti um dos atacadores. Mas na loja da Camper comprei os atacadores e uma graxa com cheirinho a mel, que era incolor, por isso dei uma passagem com graxa castanha. E olhem para eles, não são novos, mas quase!
Passava-se num hospital psiquiátrico/bordel onde a dança servia como motivo de libertação e cenário de guerras num mundo surreal. Não estava a perceber porque o Miguel queria tanto ver este filme, mas depois quando vi as roupinhas minúsculas que elas usavam... Os homens são todos iguais!
Bem sei que Lisboa ainda não está esgotada e passo a ver Avenidas como a da República e de Almirante Reis com outra admiração...
